Hepatites Virais: Amarelo é a cor que marca a campanha de Julho em 2023

HEPATITES VIRAIS

Com foco na prevenção e conscientização das hepatites virais, uma lei federal instituiu, em 2019, a campanha nacional “Julho Amarelo”, que destaca a importância da testagem precoce e o tratamento das doenças.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.

Hepatite A

Transmissão

Chamada de “hepatite infecciosa”, essa doença tem como agente o Vírus da Hepatite A (VHA) e a sua transmissão ocorre por meio do contato com pessoas portadoras da doença e pela água ou alimentos que estejam contaminados por esse microrganismo — essa transmissão é conhecida como fecal-oral, pois a água e os alimentos são infectados por conta da falta de tratamento de esgoto.

Sintomas

Nem sempre os sintomas surgem em todos os pacientes, porém, quando isso ocorre, os sinais começam a aparecer após 15 dias de infecção. Nesse caso, os indivíduos podem apresentar cansaço, febre, enjoo, tontura, dor abdominal, alteração na coloração da urina e das fezes e aspecto amarelado na pele.

Tratamento

Não existe um tratamento padrão para todos os pacientes. No geral, o médico analisa o quadro e indica a terapia mais adequada. O que é comum é a medicação prescrita (nunca opte pela automedicação) para controle dos sintomas, controle da desidratação e, em casos graves, como quando ocorre insuficiência hepática aguda, a hospitalização.

Prevenção

A melhor prevenção para essa doença é o saneamento básico. Além disso, os hábitos de higiene são indispensáveis, assim como o tratamento da água. É recomendável também evitar a proximidade de locais com esgoto a céu aberto.

Existe uma vacina contra o Vírus da Hepatite A, oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apenas em casos especiais. Dentre eles, receptores de transplante de medula óssea ou portadores de doenças crônicas no órgão em questão.

Hepatite B

Transmissão

A hepatite B, provocada pelo vírus HBV, é transmitida por meio de fluidos corporais (sangue, secreções, entre outros).

Desse modo, indivíduos que compartilham objetos de uso pessoal infectados, têm relações sexuais sem proteção com pessoas contaminadas, estiveram em contato com objetos perfurantes com a presença do agente causador, entre outras situações, estão suscetíveis à doença.

A hepatite B também pode ser passada de mãe para filho durante a gestação, caso a mãe esteja contaminada. Existe também, a possibilidade de ser transmitida para o bebê durante a gestação, através da placenta, e no momento do nascimento, pelo contato da criança com o sangue materno no canal de parto.

Sintomas

. Os sintomas costumam se manifestar de maneira aguda ou crônica após 6 meses de infecção e, majoritariamente, em pessoas acima de 5 anos — crianças mais novas podem apresentar sinais da doença, embora seja mais raro.

Dentre os indícios da infecção, podemos citar a icterícia (amarelamento da pele e da esclera — parte branca do olho), febre, enjoo, urina escura, fezes claras, dores no corpo, entre outros.

Tratamento

Como tratamento, o médico responsável indicará os medicamentos adequados para evitar a complicação do quadro, como a cirrose. Além disso, a orientação é que o consumo de álcool e de demais substâncias seja suspenso.

Prevenção

Os métodos mais eficientes de prevenção são o uso de preservativos durante as relações sexuais, evitar o compartilhamento de itens de uso pessoal (escova de dentes, alicate de unha, lâmina de barbear, entre outros), assim como se certificar de que os objetos perfurantes estão esterilizados em locais como estúdios de tatuagem, tratamento de acupuntura e outros.

A hepatite B também tem uma vacina disponível no SUS. Ela é indicada para pessoas que estão vulneráveis ao contato com o vírus (imunodeficientes, portadores de DSTs, usuários de drogas, profissionais da saúde, gestante, entre outros. Também é recomendado que se tenha menos de 50 anos para tomar as doses.

Hepatite C

Transmissão

A transmissão dessa hepatite viral ocorre de forma parecida com a do vírus HBV, pois o agente causador se encontra presente no sangue de pessoas contaminadas. Por isso, é fundamental evitar contato sem proteção com fluidos corporais de indivíduos infectados.

Sintomas

Os sintomas da hepatite C são semelhantes aos da hepatite B. Além disso, manifesta-se de forma crônica ou aguda, sendo a primeira mais frequente. Quando não são devidamente tratados, os sintomas podem evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado.

Tratamento

Na maior parte dos casos, os médicos recomendam o tratamento com antivirais. Ainda assim, cada paciente deve ser devidamente analisado para que o profissional consiga indicar a terapia mais adequada.

Prevenção

Embora não exista uma vacina contra a hepatite C, como nos casos anteriores, é possível preveni-la evitando o contato sem proteção com pessoas e objetos que podem estar contaminados.

Hepatite D

Transmissão

A hepatite D também se assemelha à de tipo B. Além disso, essa infecção parte da associação do Vírus da Hepatite D (VHD) com o Vírus da Hepatite B (VHB), podendo haver contaminação simultânea ou não. Por isso, as formas de transmissão são as mesmas.

Sintomas

Seus sintomas também são silenciosos, mas, caso surjam, são da mesma maneira que os da hepatite B: febre, cansaço, náuseas, dores no corpo, variação das cores das fezes e da urina, icterícia, entre outros.

Tratamento

O tratamento também envolve uma medicação adequada, na qual o médico responsável será capaz de orientar. Além disso, recomenda-se o repouso, suspensão do consumo de bebidas alcoólicas e alimentação balanceada.

Prevenção

Para se prevenir da hepatite D, é necessário tomar todas as providências para não ter contato com objetos contaminados ou com pessoas com suspeita de infecção. Além disso, adotar medidas de proteção (vacina contra o vírus VHB, uso de preservativos durante as relações sexuais, evitar compartilhar objetos pessoais, pré-natal para mulheres gestantes, entre outros) é fundamental.

Hepatite E

Transmissão

A sua transmissão ocorre de maneira semelhante à de tipo A, ou seja, por meio fecal-oral.

Sintomas

Os sintomas, quando surgem, podem se manifestar entre 15 e 60 dias após a contaminação. Os principais sinais são febre, dores no corpo, fadiga, enjoos, icterícia e mudança na cor da urina (escurecimento) e das fezes (clareamento).

Tratamento

Essa hepatite viral também não tem um tratamento específico. Por isso, é recomendada a suspensão do uso de bebidas alcoólicas, dieta com poucos alimentos gordurosos e repouso.

Prevenção

Para se prevenir, nada melhor que saneamento básico adequado, tratamento de esgoto e de água. Além disso, adotar hábitos de higiene, lavando as mãos sempre após ir ao banheiro, durante a preparação de refeições e ao chegar em casa é fundamental.

Como visto, as hepatites virais, apesar de se manifestarem de maneira discreta, podem trazer sérias consequências de saúde. Por isso, não deixe de realizar os exames de rotina para que seja possível identificar essa doença ainda em seu estágio inicial e receber o tratamento adequado.

A luta contra as hepatites virais começa com a conscientização e o Instituto Alpha apoia essa campanha!

Seja um doador!

A doação é um ato altruísta e de solidariedade, a doação de sangue é um ato que salva vidas. Uma única doação pode ajudar a salvar até quatro vidas. Esse é um gesto de amor que pode gerar muitos sorrisos.

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA DOAÇÃO

• Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);
• Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
• Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe), serão aceitos documentos digitais com foto.
• Pesar no mínimo 50 kg.
• Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
• Estar alimentado. Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue.
Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas. SEJA UM DOADOR!

24/04 – Dia Mundial de Combate à Meningite

meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges), afetando toda a região e dificultando o transporte de oxigênio às células do corpo. A doença pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes.

A transmissão do meningococo – principal bactéria por trás da meningite, ocorre por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo com uma pessoa infectada.

Os principais sintomas são:

  • Dor de cabeça ou nuca
  • Rigidez no pescoço
  • Febre
  • Vomito
  • Confusão mental
  • Gangrena de pés, pernas, braços e mãos
  • Surdez

O tratamento é clínico e varia de acordo com o tipo de micro-organismo que gerou a meningite e, principalmente, do estado do paciente.

Vacina é a melhor forma de prevenir. Segudo a SBIM – Sociedade Brasileira de Imunizações, as vacinas contra os tipos A, B, C, W e Y de meningococo são seguros e eficazes – Vá à um posto de saúde mais próximo e atualize a sua carteira de vacinação!

P.A. GUIDO GUIDA REGISTRA 57,7 MIL ATENDIMENTOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2023

A Secretaria de Saúde divulgou o balanço de atendimento de janeiro a março deste ano, no Pronto Atendimento Municipal Dr. Guido Guida.

Ao todo, 57.736 atendimentos foram realizados, entre consultas, exames e emergências, sendo que deste total, 64% são pacientes do município e 36% de outras cidades próximas.

Neste número de atendimentos, estão contabilizados exames, como radiografia, consultas com médicos pediatra e clínico, atendimentos na emergência e no setor de síndrome gripal.

Instituto Alpha – Nossa inspiração é o seu bem-estar!

As cores azul e verde marcam a campanha do mês na área da saúde

Autismo

O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração no desenvolvimento neurológico que se inicia na infância e é caracterizado por dificuldades de comunicação e padrões de comportamentos, interesses e atividades que tendem a ser restritos e repetitivos. 

Em caso de suspeita de autismo, é importante consultar um pediatra ou neuropediatra, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento apropriado, que pode melhorar a qualidade de vida da pessoa e ajudar no desenvolvimento da autonomia.

Principais sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas de autismo são:

  • Dificuldade na interação social, mantendo pouco contato visual, expressão facial ou gestos, ter dificuldade em fazer amigos, e em expressar ideias e emoções;
  • Prejuízo na comunicação, como ter dificuldade em iniciar ou manter uma conversa, compreender o ponto de vista de outras pessoas, entender figuras de linguagem, humor ou sarcasmo, manter um tom de voz monótona (parecendo um robô), ou deixar de responder ou demorar a responder quando chamado;
  • Alterações comportamentais, como não brincar de faz de conta, ficar aborrecido com pequenas mudanças na rotina ou ter muito interesse por temas e objetos específicos, como a asa de um avião ou números;
  • Comportamentos repetitivos, como ficar sentado balançando o corpo para frente e para trás com frequência e repetir várias vezes algumas palavras ou frases.

Geralmente, os sintomas prejudicam a pessoa no seu relacionamento com outras e podem afetar o desenvolvimento da sua autonomia. No entanto, algumas vezes, os sinais também podem ser tão leves que acabam passando despercebidos.

Segurança do trabalho

A segurança do trabalho (ou também denominado segurança ocupacional) é uma ciência que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador em seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.  

Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a saúde e a segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte.

Acidente de trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade do trabalho.

Riscos ergonômicos: estão ligados à execução de tarefas, à organização e às relações de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações causadoras de estresse.

Riscos de acidentes: são muito diversificados e estão presentes no arranjo físico inadequado, pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou matéria-prima fora de especificação, utilização de máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.

Proteção coletiva e individual

Para prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e as tecnologias colocam à nossa disposição uma série de medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual, visando, além de proteger muitos trabalhadores ao mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se por serem mais rentáveis e duráveis para a empresa.

– Equipamento de proteção coletiva é toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, instrumento ou equipamento destinado à proteção de uma ou mais pessoas. Ex.: escadas de emergência, extintor de incêndio.
 Equipamento de Proteção Individual (EPI): é todo dispositivo de uso individual, destinado à proteção de uma pessoa. Ex.: botas, luvas, capacetes.

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